sábado, 26 de fevereiro de 2011

Unesp tem exposição fotográfica sobre a cena teatral em São Paulo

Mostra estreia nesta quinta, 24, e traz 24 imagens de artistas de destaque nacional



Medos, tensões, espasmos, o grito, o olhar, a dor e a lágrima, instantes eternizados, todos "congelados" pela fotografia. Esse universo da representação dos sentimentos e ações humanas é revelado na exposição "Palco", do fotógrafo Bob Sousa, da Assessoria de Comunicação da Fundação para o Vestibular da Unesp (Vunesp). São 24 cenas de peças montadas pelos principais grupos de teatro paulistanos. A mostra tem início nesta quinta-feira 24, na Reitoria da Unesp, em São Paulo, e fica em cartaz até o dia 24 de março.

Entre as imagens, Marisa Orth acende um cigarro com um isqueiro preto, enquanto interpreta a filósofa francesa Simone de Beauvoir, na peça "O Inferno sou eu", encenada no ano passado. Em 2008, José Celso Martinez Corrêa caminha entre velas, na montagem do grupo Teatro Oficina da obra "Taniko - o rito do Vale".

Sousa faz um trabalho de registro de companhias teatrais de vanguarda da capital paulista. Desde 2002, ele acompanha diretores e atores em ensaios e apresentações. Suas fotos contam, assim, uma história da cena cultural paulistana. "Uni duas grandes paixões, a fotografia e o teatro. E com as exposições, divulga-se a cultura teatral e seus personagens reais", diz o fotógrafo.

Para o ator e diretor Otávio Martins, as fotos da exposição captam o universo da representação em um único momento. "Não se trata de captar uma imagem ao acaso, mas de entender tudo o que se passa por trás do olhar do ator", diz. "Pois essa é a beleza do ofício do Bob Sousa, um apaixonado pelo trabalho do Teatro."

"O olhar do teatro sobre o mundo é repleto de sutilezas. As imagens captadas por Bob Sousa lançam alternativas de ver a arte de representar e a própria vida. Elas alimentam as multifacetadas possibilidades do existir", analisa o jornalista Oscar D'Ambrósio, da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil). "Cada uma é um olhar que enriquece o nosso e que se desdobra como grito solto no espaço."

Estão representadas na mostra as peças: "O Amante de Lady Chaterley", com os atores Germano Pereira e Ana Carolina Lima; "O Inferno sou eu", com Marisa Orth; "Policarpo Quaresma", com Lee Taylor, Michelle Boesche e Carlos Morelli; "Taniko", com Zé Celso Martinez Corrêa; "O Natimorto", com Maria Manoella e Nilton Bicudo; "Kerouac", de Mário Bortolotto; "Uma Pilha de Pratos na Cozinha", com Otávio Martins; "Cândida", com João Bourbonnais, Bia Seidl e Thiago Carreira; "Tríptico", com Juliana Galdino e José Renato Forner; e "Mão e Pescoço", com Gilda Nomacce, Majeca Angelucci e Germano Melo.



Serviço

Palco
Fotógrafo: Bob Sousa
Local: Reitoria da Unesp
De: 24 de fevereiro a 24 de março
Horário de abertura da exposição: 9h
Horário de visitação: das 8h às 17h - de segunda à sexta-feira
Local: Rua Quirino de Andrade, 215 - Centro - São Paulo
Telefone: 11 5627 0235
Entrada gratuita
Faixa etária:
Livre

Da Unesp

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Escolhendo Lugares Diferentes para Fotografar

Bom, vou de falar de um assunto que todos podem tirar proveito, iniciantes e profissionais, que é: como escolher lugares diferentes para fotografar. As dicas são um pouco voltadas para a escolha de locações para ensaios, mas se você não tem pretensão de fotografar pessoas, pode também utilizar as dicas para escolher os lugares e aproveitar para fotografar os próprios lugares e seus detalhes de um jeito diferente.

1. Conheça bem sua cidade

Essa primeira dica parece BEM óbvia, mas não é. rs Às vezes a gente acha que conhece tudo na nossa cidade, principalmente se for uma cidade pequena, mas às vezes desconhecemos um determinado cantinho especial.








O primeiro passo é observar a sua cidade. Quando estiver passando de carro ou de ônibus, procure olhar bem à sua volta, olhe para baixo, para cima, além das esquinas, para becos e portões. Pode ser que você esteja passando todos os dias ao lado de um lugar incrível para fotografar e nem saiba.
Lance mão também de guias turísticos, inclusive online. Eles podem dar dicas de lugares com potencial para fotografar que você ainda não conhece.

2. Explore os lugares comuns, de um jeito diferente

Ao visitar lugares mais comuns, como pontos turísticos mais batidos, procure cantos, detalhes, ângulos que você nunca viu, ou ainda, que você consiga fazer uma foto que as pessoas olhem e digam “Nossa, que lindo! Que lugar é esse?” E aí, você surpreende dizendo “É o lugar tal” e as pessoas vão ficar todas: “Nossa, mas eu nunca vi esse lugar lá!” E é aí que o seu olhar de fotógrafo faz as suas fotos sobressaírem. :)
Isso aconteceu comigo quando resolvi fotografar minha sobrinha e afilhada fofa, a Laine, no Parque, local super batido aqui em Vitória Brasil. Todas as pessoas que fotografam lá fazem fotos nos mesmos locais, mostrando as pontezinhas vermelhas e as casinhas coloridas, com quase os mesmos ângulos. Já eu, procurei aproveitar a beleza do local explorando as flores, árvores, laguinho, sem deixar óbvio que as fotos eram lá. Isso também dá a vantagem de poder utilizar o lugar várias vezes sem que todos os seus clientes tenham fotos iguais.


 

3. Procure novos lugares para fotografar

Quando lembramos em uma cidade turística, como Petrópolis ou o Rio de Janeiro, ficamos meio presos aos lugares bonitos que todo mundo fotografa: Palácio de Cristal, Catedral, Quitandinha, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Jardim Botânico.
Porém, existem lugares tão bonitos quanto esses, de médio a pouco conhecidos, mas que são geralmente lugares que as pessoas não pensariam em fotografar. É aí também que você pode fazer a diferença.
Meu exemplo: Catedral de Jales SP– é um lugar emocioante. Mas alguém vai pensar em fazer um ensaio fotográfico lá? Então… eu! rs Quando fui lá pela primeira vez, já fiquei imaginando como seria ver naquela rica arquitetura um olhar de luz e sombra por partes daquele foco...




3. Reserve tempo para fotografar

Se você visitar um lugar com o intuito de observar e aprender, reserve uma manhã ou tarde para isso, leve suas coisinhas arrumadinhas, leve um lanchinho, água, até um livro, quem sabe, para ler quando se cansar de fotografar ou quiser fazer uma pausa. Torne isso uma experiência prazerosa, não é um trabalho. Vai ser muito mais gratificante e você vai render mais.





4. Seja cara de pau

Não fique com vergonha de fotografar ou pedir para fotografar em lugares que não são obviamente fotografáveis, como propriedades particulares. Se for o caso, ligue antes, fale com alguém, converse, explique, veja se não tem nenhum impeditivo. É muito melhor do que ter que ficar se escondendo para fazer as fotos ou depois ser chamado atenção quando já estiver lá.






5. Faça anotações para voltar àquele lugar depois

No caso de ser um lugar muito grande, ou de ser uma primeira visita a um lugar que você queira retornar depois, faça anotações em um caderninho como data, hora, impressões sobre a luz no local, lugarzinhos e detalhes que faltaram fotografar, idéias para próximas sessões e o que mais você achar que deve! Anotações são sempre bem-vindas!

Bom Olhar e Boa Fotografia...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Macro Macrofotografia parte II

Ola pessoal, ultimo domingo 20 de fevereiro em uma tarde de sol com bastante inspirasão percorri pela minha cidade em Vitória Brasil, percebi que as borboletas e outras criaturas estavam de encontro com o meu foco, registrei os bailados que eles estavam fazendo em frente da minha lente...





O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Macro Macrofotografia

A macrofotografia é um ramo da fotografia voltada aos pequenos objetos, mostrando aos nossos olhos detalhes muita vezes invisíveis a olho nu, sendo provavelmente este um dos motivos do seu encanto.
Ao iniciar esta breve discussão sobre macrofotografia torna-se necessário salientar alguns termos técnicos utilizados neste ramo da fotografia. Diferente do que costuma ser dito, apenas se aproximar e fotografar um objeto de perto não é macrofotografia. Vamos começar explicando o que é ampliação, um termo muito utilizado.
A ampliação é uma relação numérica entre o tamanho original do assunto a ser fotografado, seja ele um inseto, um selo, uma folha etc. e o tamanho que o mesmo aparecerá no filme, e não no papel.

Confiram alguns resultados que eu fiz...






Confiram a Continuação desse trabalho no meu Canal do Olhar